Automedicação entre estudantes de psicologia: um olhar sobre práticas, desafios e impactos na formação de profissionais da saúde.

Self-medication among psychology students: a look at practices, challenges and impacts on the training of health professionals.

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CIÊNCIAS HUMANAS Visualizações: 439
Ano: 2024

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Resumo:

A automedicação é a prática de ingerir medicamentos sem o aconselhamento ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado. O uso de medicamentos de forma incorreta afeta a saúde dos estudantes, tornando o vírus e a bactéria mais resistente, assim fazendo os medicamentos perderem o efeito e conforme tipo, a medicação pode acabar virando um vício. Dado que os acadêmicos da área da saúde são os principais participantes do sistema de saúde e desempenham um papel importante na promoção do uso responsável de medicamentos, é necessário examinar a relação entre a automedicação e os acadêmicos. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa sobre a ocorrência da automedicação entre universitárias do segundo (2°) ao décimo (10°) semestres do curso de Psicologia de uma instituição particular de ensino superior privada em um Município da Zona da Mata Mineira de Minas Gerais. 74,6% das entrevistadas se automedicam e 75% delas são dependentes de algum medicamento. Os medicamentos mais usados são analgésicos/antialérgicos (90,5%) e o segundo mais usado é o antidepressivo (27%).  No que se refere à orientação para se automedicar, 71,4% se baseiam no costume, enquanto 22,2% se automedicam pela influência dos familiares. Conclui-se que os dados revelam uma prevalência elevada da prática de automedicação entre as estudantes, o que está dentro dos padrões observados em outras pesquisas. Surpreendentemente, considerando o contexto de profissionais da saúde, esperava-se uma frequência menor desse comportamento, aliada a uma abordagem mais cautelosa.


Palavra-chave: Automedicação,Estudantes,Medicamentos,Psicologia,Saúde


Abstract:

Self-medication refers to the practice of taking medications without the advice or supervision of a qualified healthcare professional. Misuse of medications affects students' health by contributing to increased resistance of viruses and bacteria, diminishing the effectiveness of drugs, and in some cases, leading to addiction. Since healthcare students are key participants in the health system and play a crucial role in promoting the responsible use of medications, it is important to examine the relationship between self-medication and these students. This descriptive study with a quantitative approach investigates the occurrence of self-medication among female psychology students from the second (2nd) to the tenth (10th) semesters at a private higher education institution in a municipality in the Zona da Mata region of Minas Gerais, Brazil. Among the respondents, 74.6% reported practicing self-medication, and 75% are dependent on some form of medication. The most commonly used drugs are pain relievers and antihistamines (90.5%), followed by antidepressants (27%). Regarding the motivation behind self-medication, 71.4% do so out of habit, while 22.2% are influenced by family members. The data indicate a high prevalence of self-medication among students, consistent with trends observed in other studies. Surprisingly, given their healthcare background, one might have expected a lower frequency of this behavior, accompanied by a more cautious approach.


Keywords: Self-medication,Students,Medicines,Psychology,Health


Idiomas:


PORTUGUÊS

DOI:


10.48140/digitaleditora.2024.002.3

ISBN:


978-65-89361-23-7

AUTORES :


Ana Luiza Arantes Knaip
Joice Pires Rodrigues
Rafaelly Soares Virgilino
Virna Gabrielle Oliveira Magalhães



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