Automedicação entre estudantes de psicologia: um olhar sobre práticas, desafios e impactos na formação de profissionais da saúde.
Self-medication among psychology students: a look at practices, challenges and impacts on the training of health professionals.
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A
automedicação é a prática de ingerir medicamentos sem o aconselhamento ou
acompanhamento de um profissional de saúde qualificado. O uso de medicamentos
de forma incorreta afeta a saúde dos estudantes, tornando o vírus e a bactéria
mais resistente, assim fazendo os medicamentos perderem o efeito e conforme
tipo, a medicação pode acabar virando um vício. Dado que os acadêmicos da área
da saúde são os principais participantes do sistema de saúde e desempenham um
papel importante na promoção do uso responsável de medicamentos, é necessário
examinar a relação entre a automedicação e os acadêmicos. Trata-se de um estudo
descritivo com abordagem quantitativa sobre a ocorrência da automedicação entre
universitárias do segundo (2°) ao décimo (10°) semestres do curso de Psicologia
de uma instituição particular de ensino superior privada em um Município da
Zona da Mata Mineira de Minas Gerais. 74,6% das entrevistadas se automedicam e
75% delas são dependentes de algum medicamento. Os medicamentos mais usados são
analgésicos/antialérgicos (90,5%) e o segundo mais usado é o antidepressivo
(27%). No que se refere à orientação
para se automedicar, 71,4% se baseiam no costume, enquanto 22,2% se automedicam
pela influência dos familiares. Conclui-se que os dados revelam uma prevalência elevada da prática de
automedicação entre as estudantes, o que está dentro dos padrões observados em
outras pesquisas. Surpreendentemente, considerando o contexto de profissionais
da saúde, esperava-se uma frequência menor desse comportamento, aliada a uma
abordagem mais cautelosa.
Self-medication refers to the practice of taking medications without the
advice or supervision of a qualified healthcare professional. Misuse of
medications affects students' health by contributing to increased resistance of
viruses and bacteria, diminishing the effectiveness of drugs, and in some
cases, leading to addiction. Since healthcare students are key participants in
the health system and play a crucial role in promoting the responsible use of
medications, it is important to examine the relationship between
self-medication and these students. This descriptive study with a quantitative
approach investigates the occurrence of self-medication among female psychology
students from the second (2nd) to the tenth (10th) semesters at a private
higher education institution in a municipality in the Zona da Mata region of
Minas Gerais, Brazil. Among the respondents, 74.6% reported practicing
self-medication, and 75% are dependent on some form of medication. The most
commonly used drugs are pain relievers and antihistamines (90.5%), followed by
antidepressants (27%). Regarding the motivation behind self-medication, 71.4%
do so out of habit, while 22.2% are influenced by family members. The data
indicate a high prevalence of self-medication among students, consistent with
trends observed in other studies. Surprisingly, given their healthcare
background, one might have expected a lower frequency of this behavior,
accompanied by a more cautious approach.
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