A culpa entre a mãe e a mulher: navegando entre as culpas e as escolhas nas narrativas maternas
Guilt Between Motherhood and Womanhood: Navigating Guilt and Choices in Maternal Narratives
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O
artigo explora a complexidade da maternidade, destacando as culpas e pressões
que recaem sobre as mulheres, intensificadas durante a pandemia de COVID-19. As
mães enfrentam o desafio de equilibrar os papéis familiares e profissionais,
sendo frequentemente submetidas a expectativas sociais e culturais irreais,
como a busca pela "maternidade ideal". No ambiente acadêmico, a
pressão por produtividade agrava ainda mais essa carga. A pesquisa segue uma
abordagem qualitativa, utilizando História Oral para coletar narrativas de três
mulheres em diferentes contextos. Esses relatos revelam sentimentos de culpa,
frustração e sobrecarga emocional, associados à criação dos filhos e ao
cumprimento de padrões sociais. As mães refletem sobre a dificuldade de
equilibrar a vida pessoal e profissional, enfrentando tanto as exigências
sociais quanto sua própria autoexigência. A análise utiliza teorias que abordam
a construção da identidade e a autoeficácia, destacando a necessidade de
políticas públicas que ofereçam suporte à maternidade. O estudo conclui que,
apesar das pressões, a maternidade é uma jornada de aprendizado e amor
incondicional, na qual cada mãe cria sua própria trajetória em meio a desafios
e conquistas.
The article delves into the complexities of
motherhood, highlighting the guilt and pressures that women face, which have
been intensified during the COVID-19 pandemic. Mothers struggle to balance
family and professional roles, often subjected to unrealistic social and
cultural expectations, such as the pursuit of the “ideal motherhood.” In the
academic environment, the pressure for productivity further exacerbates this
burden. The research adopts a qualitative approach, using Oral History to
collect narratives from three women in different contexts. These accounts
reveal feelings of guilt, frustration, and emotional overload associated with
raising children and meeting social standards. The mothers reflect on the
difficulty of balancing personal and professional life, facing both social
demands and their own self-imposed expectations. The analysis employs theories
addressing identity construction and self-efficacy, emphasizing the need for
public policies that support motherhood. The study concludes that despite the
pressures, motherhood is a journey of learning and unconditional love, where
each mother creates her own path amidst challenges and achievements.
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